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Joana Seixas
11.05.2018
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Causas, sonhos, ações e muitas
conquistas.
A carreira de Joana Seixas está longe de ser definível.
Não há um adjetivo único que interligue os muitos sucessos nas mais diversas áreas que compõem o extenso currículo desta atriz. Ou bailarina. Ou cantora. Ou ativista.
Se muito poucos de recordaram de Joana Seixas entre os elementos do mítico grupo musical Onda Choc – lá pelos finais dos anos 1980, início dos anos 1990 –, a verdade é que a sua cara se tornou reconhecida do grande público nas últimas décadas. Em 1999, terminou a sua licenciatura na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) e, desde então, tem sido presença constante no panorama televisivo. Mas a formação de Joana Seixas é ampla e muito eclética.
Ainda criança passou anos a estudar e interpretar bailado clássico, a que adicionou a vertente moderno e ginástica acrobática enquanto adolescente. Passou por um curso de design, mas o bichinho do teatro já começava a chamar.
Assim, passou por uma formação do ator Almeno Gonçalves, e por dois seminários que conjugam o movimento à interpretação (o primeiro ministrado por Luca Aprea e o outro, de Esgrima Artística, por Eugénio Roque).
Estava já a dar passos seguros para a formação superior em Teatro, Atores/Encenadores (ESTC) que também a levaria às primeiras experiências internacionais (PrumAct, Roménia, 1999; e Échange Multilatéral de Jeunes Européens, França, 1999).
Enquanto estudante, foi acumulando participações televisivas e papéis em peças de teatro.
Estreou-se em 1997, nos Recreios da Amadora, em “O Menino de Belém”, a que se seguiram projetos no Teatro da Comuna, Teatro Aberto e até algumas das ruas do país, como em Tomar, Porto e Loulé com “Os 12 de Inglaterra”. A dirigi-la teve sempre referências: Tiago Rodrigues, José Wallenstein, António Simão e João Mota, entre muitos outros. Neste percurso fica também o destaque para a coencenação de “In-Ter-Va-Lo” (1999) que levou ao Festival de Teatro de Portalegre.
Terminado o curso, o palmarés de palco continuou a ser alimentado, com apresentações nos grandes teatros nacionais e sempre com papéis desafiantes.
No último ano pudemos vê-la em Os Filhos da Mãe (Teatro São Luiz), mas não faltam projetos a chamar.
No cinema tem menos créditos, embora Águas Mil (2009) mereça destaque, mas é com a “caixinha mágica” que Joana Seixas conquistou os portugueses. Depois de uma passagem pela inesquecível “Riscos” (RTP, 1998), a carreira desta atriz inclui dezenas de novelas, telefilmes e séries.
Foi protagonista, antagonista e parte de elencos tão premiados como o que conquistou o Emmy Internacional em 2011, com “Laços de Sangue” (SIC).
Para a história fica também a vilã “Vera Sarmento” que encarnou na novela “Podia Acabar o Mundo” (SIC, 2008-09) e que a cimentou como uma das grandes certezas da representação nacional.
Mais recentemente, no período natalício, pudemos acompanhá-la em “A Família Ventura” (RTP, 2017) e já estamos na expetativa da sua interpretação em “Onde Está Elisa?” (TVI, 2018).
Mas voltemos ao lado eclético de Joana Seixas…
Como cara conhecida do grande público não é de estranhar que tenha associado a sua imagem a várias campanhas publicitárias.
No entanto, a sua voz já conquistou um nicho tão ou mais relevante.
Joana Seixas é hoje a referência de várias marcas portuguesas em termos de locução. Assim, já a “ouvimos” em anúncios da TRESemmé, Well's, Super Bock, Pingo Doce, Zippy, Calvé, entre muitas outras brands.
Por outro lado, com tanto “calo” de palco e estúdio, esta atriz também encarna múltiplas personagens de animação.
Aqui, destacamos o filme “O Castelo Andante” (2005), pois Joana Seixas deu “vida” a várias personagens e mostrou logo uma versatilidade que continua a revelar em cada novo registo vocal.
Podíamos dizer muito mais sobre a Joana: as causas ecológicas, o ativismo social em prol dos direitos dos artistas, a presença nas redes sociais para apresentar cada novo projeto ou inspirar as novas gerações de atores…
Mas “roubamos-lhe” uma citação de Oscar Wilde, uma frase que a guia em cada nova etapa de uma carreira consolidada: “Be yourself! Everyone else is already taken.”
E assim é, Joana.
A carreira de Joana Seixas está longe de ser definível.
Não há um adjetivo único que interligue os muitos sucessos nas mais diversas áreas que compõem o extenso currículo desta atriz. Ou bailarina. Ou cantora. Ou ativista.
Se muito poucos de recordaram de Joana Seixas entre os elementos do mítico grupo musical Onda Choc – lá pelos finais dos anos 1980, início dos anos 1990 –, a verdade é que a sua cara se tornou reconhecida do grande público nas últimas décadas. Em 1999, terminou a sua licenciatura na Escola Superior de Teatro e Cinema (ESTC) e, desde então, tem sido presença constante no panorama televisivo. Mas a formação de Joana Seixas é ampla e muito eclética.
Ainda criança passou anos a estudar e interpretar bailado clássico, a que adicionou a vertente moderno e ginástica acrobática enquanto adolescente. Passou por um curso de design, mas o bichinho do teatro já começava a chamar.
Assim, passou por uma formação do ator Almeno Gonçalves, e por dois seminários que conjugam o movimento à interpretação (o primeiro ministrado por Luca Aprea e o outro, de Esgrima Artística, por Eugénio Roque).
Estava já a dar passos seguros para a formação superior em Teatro, Atores/Encenadores (ESTC) que também a levaria às primeiras experiências internacionais (PrumAct, Roménia, 1999; e Échange Multilatéral de Jeunes Européens, França, 1999).
Enquanto estudante, foi acumulando participações televisivas e papéis em peças de teatro.
Estreou-se em 1997, nos Recreios da Amadora, em “O Menino de Belém”, a que se seguiram projetos no Teatro da Comuna, Teatro Aberto e até algumas das ruas do país, como em Tomar, Porto e Loulé com “Os 12 de Inglaterra”. A dirigi-la teve sempre referências: Tiago Rodrigues, José Wallenstein, António Simão e João Mota, entre muitos outros. Neste percurso fica também o destaque para a coencenação de “In-Ter-Va-Lo” (1999) que levou ao Festival de Teatro de Portalegre.
Terminado o curso, o palmarés de palco continuou a ser alimentado, com apresentações nos grandes teatros nacionais e sempre com papéis desafiantes.
No último ano pudemos vê-la em Os Filhos da Mãe (Teatro São Luiz), mas não faltam projetos a chamar.
No cinema tem menos créditos, embora Águas Mil (2009) mereça destaque, mas é com a “caixinha mágica” que Joana Seixas conquistou os portugueses. Depois de uma passagem pela inesquecível “Riscos” (RTP, 1998), a carreira desta atriz inclui dezenas de novelas, telefilmes e séries.
Foi protagonista, antagonista e parte de elencos tão premiados como o que conquistou o Emmy Internacional em 2011, com “Laços de Sangue” (SIC).
Para a história fica também a vilã “Vera Sarmento” que encarnou na novela “Podia Acabar o Mundo” (SIC, 2008-09) e que a cimentou como uma das grandes certezas da representação nacional.
Mais recentemente, no período natalício, pudemos acompanhá-la em “A Família Ventura” (RTP, 2017) e já estamos na expetativa da sua interpretação em “Onde Está Elisa?” (TVI, 2018).
Mas voltemos ao lado eclético de Joana Seixas…
Como cara conhecida do grande público não é de estranhar que tenha associado a sua imagem a várias campanhas publicitárias.
No entanto, a sua voz já conquistou um nicho tão ou mais relevante.
Joana Seixas é hoje a referência de várias marcas portuguesas em termos de locução. Assim, já a “ouvimos” em anúncios da TRESemmé, Well's, Super Bock, Pingo Doce, Zippy, Calvé, entre muitas outras brands.
Por outro lado, com tanto “calo” de palco e estúdio, esta atriz também encarna múltiplas personagens de animação.
Aqui, destacamos o filme “O Castelo Andante” (2005), pois Joana Seixas deu “vida” a várias personagens e mostrou logo uma versatilidade que continua a revelar em cada novo registo vocal.
Podíamos dizer muito mais sobre a Joana: as causas ecológicas, o ativismo social em prol dos direitos dos artistas, a presença nas redes sociais para apresentar cada novo projeto ou inspirar as novas gerações de atores…
Mas “roubamos-lhe” uma citação de Oscar Wilde, uma frase que a guia em cada nova etapa de uma carreira consolidada: “Be yourself! Everyone else is already taken.”
E assim é, Joana.