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João Lagarto
23.10.2017
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Teatro? Ator consagrado e encenador
desafiante.
Cinema? Protagonista premiado.
Televisão? Cara conhecida de todo o público.
Dobragens? Uma das vozes mais reconhecíveis.
Seja qual for o meio, são dezenas os projetos em que João Lagarto já brilhou.
Lembram-se de Adeus, Pai, o sucesso de bilheteira dos anos 1990 que lançou Afonso Pimentel e conquistou audiências? João Lagarto foi o “pai” em questão.
E porque não recordar o “Zé do Telhado” ou o “José das Dornas”, personagens clássicos da literatura portuguesa que viveu nas adaptações televisivas do mundo rural no século XIX (A Ferreirinha, 2004, RTP;
João Semana, 2005, RTP)? Em pouco tempo, poderemos vê-lo a encarnar o malogrado “Rei Afonso”, responsável pela maior tragédia do amor lusitano (Pedro e Inês, 2018), ou o temeroso Reitor ficcionado por Vergílio Ferreira (Aparição, 2018).
Mas antes destes papéis, João Lagarto percorreu muitos outros palcos.
Tudo começou com os estudos no Conservatório Nacional, nos anos que antecederam o fim do Estado Novo.
Nesses tempos de mudança e maior liberdade no país que se seguiram, o jovem ator acabou por ter uma estreia teatral memorável.
No ABC (Parque Mayer), recém-saído da escola, integrou a revista Uma no Cravo, Outra na Ditadura, uma peça de Ary dos Santos com Ivone Silva, Nicolau Breyner e Joel Branco.
Com João Lagarto, outro ator encetava aqui uma carreira de sucesso: Herman José.
Desde então, nunca mais abandonou os palcos e, além de intérprete, destacou-se como fundador de várias companhias (Centro Dramático de Évora, Maizum na 80, entre outros) e encenador.
Acumulou papéis de protagonista, herói ou vilão, de trabalhos inesquecíveis, com base nas palavras de Pinter, Sena, Mamet, Schnitzler, Carter e Beckett.
Foi dando vida ao texto deste último que, em 2006, conquistou o Globo de Ouro e o Prémio da Associação Portuguesa dos Críticos de Teatro para Melhor Ator.
A peça Começar a Acabar foi apresentada no Teatro Nacional D. Maria II e conquistou o aplauso geral da crítica e do público.
É neste equilíbrio entre a reputação de grande ator e o reconhecimento de audiências de várias gerações que a carreira de João Lagarto contabiliza tantas décadas no panorama audiovisual.
Desde 1978 que passa pelos grandes ecrãs, com mais de 30 filmes no currículo. João Mário Grilo, Francisco Manso, Margarida Cardoso, Bertrand Tavernier e Luís Galvão Telles são apenas alguns dos muitos realizadores com que trabalhou.
Já em televisão, além da experiência como apresentador, é presença frequente em séries, telefilmes e novelas.
Do mítico Duarte e Companhia (RTP, 1998) ao Bazófias d’O Bairro (2013), o palmarés é extenso e cheio de papéis marcantes.
E chegamos às dobragens, uma área em que a experiência e a voz do ator formam uma dupla imbatível.
Não é por acaso que as versões portuguesas de grandes sucessos da animação recorreram ao timbre grave e “paternal” de João Lagarto, como: À Procura de Nemo, O Panda do Kung Fu, Chovem Almôndegas, Os Incríveis ou O Filme Lego.
A publicidade é outro campo em que os seus talentos ganham uma nova dimensão, tendo emprestado a voz a campanhas tão diversas como: Mercedes, Campofrio, Robialac, Toyota, Fanta, Burgerking, Continente, Lidl, Bcp, Nobre, Cred. Agrícola, Ren, Minisom, Staples, Danacol,etc
Além de ser um dos atores portugueses mais acarinhados pelo público, entre telespetadores e plateias emocionadas, a carreira de João Lagarto tem inspirado as novas gerações de atores.
Não é por acaso que o próprio filho, Afonso Lagarto, tenha escolhido a mesma rota e até já tenha partilhado o palco com o pai.
Cinema? Protagonista premiado.
Televisão? Cara conhecida de todo o público.
Dobragens? Uma das vozes mais reconhecíveis.
Seja qual for o meio, são dezenas os projetos em que João Lagarto já brilhou.
Lembram-se de Adeus, Pai, o sucesso de bilheteira dos anos 1990 que lançou Afonso Pimentel e conquistou audiências? João Lagarto foi o “pai” em questão.
E porque não recordar o “Zé do Telhado” ou o “José das Dornas”, personagens clássicos da literatura portuguesa que viveu nas adaptações televisivas do mundo rural no século XIX (A Ferreirinha, 2004, RTP;
João Semana, 2005, RTP)? Em pouco tempo, poderemos vê-lo a encarnar o malogrado “Rei Afonso”, responsável pela maior tragédia do amor lusitano (Pedro e Inês, 2018), ou o temeroso Reitor ficcionado por Vergílio Ferreira (Aparição, 2018).
Mas antes destes papéis, João Lagarto percorreu muitos outros palcos.
Tudo começou com os estudos no Conservatório Nacional, nos anos que antecederam o fim do Estado Novo.
Nesses tempos de mudança e maior liberdade no país que se seguiram, o jovem ator acabou por ter uma estreia teatral memorável.
No ABC (Parque Mayer), recém-saído da escola, integrou a revista Uma no Cravo, Outra na Ditadura, uma peça de Ary dos Santos com Ivone Silva, Nicolau Breyner e Joel Branco.
Com João Lagarto, outro ator encetava aqui uma carreira de sucesso: Herman José.
Desde então, nunca mais abandonou os palcos e, além de intérprete, destacou-se como fundador de várias companhias (Centro Dramático de Évora, Maizum na 80, entre outros) e encenador.
Acumulou papéis de protagonista, herói ou vilão, de trabalhos inesquecíveis, com base nas palavras de Pinter, Sena, Mamet, Schnitzler, Carter e Beckett.
Foi dando vida ao texto deste último que, em 2006, conquistou o Globo de Ouro e o Prémio da Associação Portuguesa dos Críticos de Teatro para Melhor Ator.
A peça Começar a Acabar foi apresentada no Teatro Nacional D. Maria II e conquistou o aplauso geral da crítica e do público.
É neste equilíbrio entre a reputação de grande ator e o reconhecimento de audiências de várias gerações que a carreira de João Lagarto contabiliza tantas décadas no panorama audiovisual.
Desde 1978 que passa pelos grandes ecrãs, com mais de 30 filmes no currículo. João Mário Grilo, Francisco Manso, Margarida Cardoso, Bertrand Tavernier e Luís Galvão Telles são apenas alguns dos muitos realizadores com que trabalhou.
Já em televisão, além da experiência como apresentador, é presença frequente em séries, telefilmes e novelas.
Do mítico Duarte e Companhia (RTP, 1998) ao Bazófias d’O Bairro (2013), o palmarés é extenso e cheio de papéis marcantes.
E chegamos às dobragens, uma área em que a experiência e a voz do ator formam uma dupla imbatível.
Não é por acaso que as versões portuguesas de grandes sucessos da animação recorreram ao timbre grave e “paternal” de João Lagarto, como: À Procura de Nemo, O Panda do Kung Fu, Chovem Almôndegas, Os Incríveis ou O Filme Lego.
A publicidade é outro campo em que os seus talentos ganham uma nova dimensão, tendo emprestado a voz a campanhas tão diversas como: Mercedes, Campofrio, Robialac, Toyota, Fanta, Burgerking, Continente, Lidl, Bcp, Nobre, Cred. Agrícola, Ren, Minisom, Staples, Danacol,etc
Além de ser um dos atores portugueses mais acarinhados pelo público, entre telespetadores e plateias emocionadas, a carreira de João Lagarto tem inspirado as novas gerações de atores.
Não é por acaso que o próprio filho, Afonso Lagarto, tenha escolhido a mesma rota e até já tenha partilhado o palco com o pai.