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Pedro Ramos
17.05.2017
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Quer seja no trânsito da capital, com o rádio como
companhia para afugentar o enfado, ou nos breaks publicitários
do horário nobre televisivo, as hipóteses de tropeçarmos na voz de
Pedro Ramos são mais que muitas. E de ficarmos presos ao timbre
“grave e carismático”, também.
Mas quem é, afinal, este nome que está presente em dezenas de campanhas publicitárias?
E porque é mais provável encontra-lo num festival de música, dentro ou fora de portas, do que num qualquer debate sobre os géneros musicais do momento? Começamos pelo início e pelo meio privilegiado desta carreira: a rádio.
Estávamos em 1999, tão antecipado por Prince e bugs informáticos, e Pedro Ramos era um “Gajo Perfeitamente Normal”.
Aos microfones da Voxx – entretanto, calada -, este jovem com então 20 anos falava com amigos e novos conhecidos sobre as banalidades do dia-a-dia.
E passava grandes músicas, claro.
Se o “bichinho da rádio”, essa metáfora perdida no tempo, já vinha de família (pai, tios e, segundo reza a história, avós maternos que se conheceram na rádio em Angola), era uma questão de alimentá-lo.
É verdade que ainda passou pela SIC, mas com o fim da Voxx estava aberto um novo trilho.
Em 2002, Pedro Ramos aterrou na Radar. Hoje, continua a ser uma das vozes de marca desta rádio de culto.
Culto de cultura musical, de programação alternativa. Além do eclético ofício de “radialista”, Pedro Ramos é realizador, locutor, diretor musical e coordenador de programas da estação.
De 2ª à 6ª, em plena hora de ponta (17-18h), apresenta o top diário das músicas mais votadas da Radar (Cinco às Cinco).
Mas também guarda um Acordo de Cavalheiros semanal, (3ªs e 4ªs às 19h; sábados, 22h), uma espécie de “duelo” entre as músicas e bandas (e momentos) mais marcantes de convidados e anfitrião.
Mas se a carreira radiofónica é o que se vê (e ouve), como surgiu a publicidade na vida de Pedro Ramos?
A lista de projetos a que emprestou as cordas vocais é demasiado extensa para descobrirmos a raiz, mas não faltam momentos altos no palmarés de uma das vozes mais requisitadas do mercado.
Pedro Ramos deu e dá voz a grandes campanhas, como Banco Popular (2015) ou Lidl ( desde 2013) , Superbock Superock ( até 2016) sem esquecer: Magnoral, Fundação Francisco Manuel dos Santos, Vodafone, Opel, Caetano Power, Leya, Lancome...
Dependendo do produto em destaque, é provável que a voz de Pedro Ramos seja o eixo principal da campanha, como quando recordamos os slogans, via rádio ou televisão, de: "A vida é Super " , " Lidl, mais para si" , "
Com esta voz que, segundo diz, pode “tornar mais doce, dependendo do que pedem”, este locutor já conquistou um prémio “monstruoso”. Em 2011, ganhou o Monstro do Ano para Melhor Programa de Rádio.
Um ano depois, passou também a organizar as noites Black Baloon da discoteca Lux (Lisboa).
Entre as madrugadas de música em que desenha as playlists à medida do ambiente e a presença assídua no South by Southwest (evento anual de música e artes, em Austin, Texas), podemos ter uma certeza: se Pedro Ramos não estiver no estúdio, a dedilhar uma nova locução ou a afinar os gostos musicais dos ouvintes, estará num concerto. Apenas a ouvir.
Mas quem é, afinal, este nome que está presente em dezenas de campanhas publicitárias?
E porque é mais provável encontra-lo num festival de música, dentro ou fora de portas, do que num qualquer debate sobre os géneros musicais do momento? Começamos pelo início e pelo meio privilegiado desta carreira: a rádio.
Estávamos em 1999, tão antecipado por Prince e bugs informáticos, e Pedro Ramos era um “Gajo Perfeitamente Normal”.
Aos microfones da Voxx – entretanto, calada -, este jovem com então 20 anos falava com amigos e novos conhecidos sobre as banalidades do dia-a-dia.
E passava grandes músicas, claro.
Se o “bichinho da rádio”, essa metáfora perdida no tempo, já vinha de família (pai, tios e, segundo reza a história, avós maternos que se conheceram na rádio em Angola), era uma questão de alimentá-lo.
É verdade que ainda passou pela SIC, mas com o fim da Voxx estava aberto um novo trilho.
Em 2002, Pedro Ramos aterrou na Radar. Hoje, continua a ser uma das vozes de marca desta rádio de culto.
Culto de cultura musical, de programação alternativa. Além do eclético ofício de “radialista”, Pedro Ramos é realizador, locutor, diretor musical e coordenador de programas da estação.
De 2ª à 6ª, em plena hora de ponta (17-18h), apresenta o top diário das músicas mais votadas da Radar (Cinco às Cinco).
Mas também guarda um Acordo de Cavalheiros semanal, (3ªs e 4ªs às 19h; sábados, 22h), uma espécie de “duelo” entre as músicas e bandas (e momentos) mais marcantes de convidados e anfitrião.
Mas se a carreira radiofónica é o que se vê (e ouve), como surgiu a publicidade na vida de Pedro Ramos?
A lista de projetos a que emprestou as cordas vocais é demasiado extensa para descobrirmos a raiz, mas não faltam momentos altos no palmarés de uma das vozes mais requisitadas do mercado.
Pedro Ramos deu e dá voz a grandes campanhas, como Banco Popular (2015) ou Lidl ( desde 2013) , Superbock Superock ( até 2016) sem esquecer: Magnoral, Fundação Francisco Manuel dos Santos, Vodafone, Opel, Caetano Power, Leya, Lancome...
Dependendo do produto em destaque, é provável que a voz de Pedro Ramos seja o eixo principal da campanha, como quando recordamos os slogans, via rádio ou televisão, de: "A vida é Super " , " Lidl, mais para si" , "
Com esta voz que, segundo diz, pode “tornar mais doce, dependendo do que pedem”, este locutor já conquistou um prémio “monstruoso”. Em 2011, ganhou o Monstro do Ano para Melhor Programa de Rádio.
Um ano depois, passou também a organizar as noites Black Baloon da discoteca Lux (Lisboa).
Entre as madrugadas de música em que desenha as playlists à medida do ambiente e a presença assídua no South by Southwest (evento anual de música e artes, em Austin, Texas), podemos ter uma certeza: se Pedro Ramos não estiver no estúdio, a dedilhar uma nova locução ou a afinar os gostos musicais dos ouvintes, estará num concerto. Apenas a ouvir.