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Marco Delgado
17.06.2013
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Marco Delgado entrega-se ao trabalho de corpo e alma. Adora o que faz e não se cansa de o fazer, tanto que estar de férias lhe parece sempre uma eternidade. Workaholic? Talvez, mas não se queixa. Duas décadas de carreira chegaram para perceber que, não tendo nascido para isto, este era o seu destino..
Sempre foi uma criança criativa e muito mais dada à subjectividade das artes do que à objectividade das ciências, mas nunca fez teatrinhos de Natal para a família nem nunca sonhou ser actor. O teatro surgiu naturalmente, quando confrontado com o rumo a dar aos seus estudos. Matriculou-se no Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral e mais tarde especializou-se em Formação de Actores de Teatro pelo Instituto Franco-Português. Et voilà.
Hoje todos conhecem Marco Delgado do mundo da representação, quer seja dos palcos, do grande ecrã ou do pequeno televisor lá de casa. Mais deste último, pela presença assídua nas telenovelas e por ter tido até há bem pouco tempo um contrato de exclusividade com a TVI. Mas não só de fama se faz um famoso, e Marco Delgado é um Actor com caixa alta.
Foi no teatro que se estreou, e logo ao lado do mestre Luís Miguel Cintra. No casting lembra-se “de estar muito nervoso à frente de alguém por quem tinha uma profunda admiração e respeito”. Mas tudo correu bem e estava dado o pontapé de saída para uma carreira de sucesso. Durante os anos que se seguiram, como se atingido pela seta do cupido, não largou mais os palcos e o calor dos aplausos.
De Proust a Moulière, passando por Shakespeare, já interpretou os grandes clássicos e já passou por grandes palcos como o Teatro da Trindade, da Cornucópia, A Barraca, Teatro Nacional D. Maria II, entre outros. O cinema surgiu pouco depois, também como uma inevitabilidade. Primeiro com ‘Corte de Cabelo’, de Joaquim Sapinho, depois com ‘António, Um Rapaz de Lisboa’, de Jorge Silva Melo e com ‘Dot.com’, de Luís Galvão Telles, passando nos entretantos por outras salas, com curtas e longas metragens.
No campo da voz também não passa despercebido. Com uma voz grave e ao mesmo tempo serena e sensual, versátil por si só, é imediatamente reconhecido nas campanhas do Deutsche Bank ,Toyota, Diadermin, Relogios Ego, bem como em dobragens de jogos, e em dialogos para marcas como Continente, Danone,Turismo dos açores, Samsung, BP , M&m's entre outros.
Mais vasto ainda é o seu currículo na ficção nacional televisiva. Da RTP, à SIC e à TVI, onde assentou arraiais, interpretou vários papéis e vestiu diferentes peles em novelas como ‘Todo o Tempo do Mundo’, ‘Ganância’, ‘Saber Amar’, ‘Ilha dos Amores’, ‘Sedução’, ‘Doce Tentação’, entre tantas outras. Das personagens que veste e que constrói absorve tudo como “uma esponja”, e o empenho é tal que nem sempre consegue evitar levar parte delas consigo, para casa. Alguns tiques e obsessões, alguns vícios, algumas habilidades, que não tinha e que passa a ter depois de ter sido outro durante os incansáveis meses de gravações.
Ser outro constantemente. É isso que o fascina? Talvez. Marco Delgado gosta sobretudo de bons desafios. Daí que não esconda o seu fascínio pelos papéis de vilão, que o fazem questionar a sua essência e os seus valores, obrigando-o a sair da zona de conforto e a arriscar. A ir buscar sentimentos e emoções que nem sabia existirem. A conhecer-se melhor a cada nova experiência, a estruturar-se enquanto pessoa. A crescer.
Sempre foi uma criança criativa e muito mais dada à subjectividade das artes do que à objectividade das ciências, mas nunca fez teatrinhos de Natal para a família nem nunca sonhou ser actor. O teatro surgiu naturalmente, quando confrontado com o rumo a dar aos seus estudos. Matriculou-se no Instituto de Formação, Investigação e Criação Teatral e mais tarde especializou-se em Formação de Actores de Teatro pelo Instituto Franco-Português. Et voilà.
Hoje todos conhecem Marco Delgado do mundo da representação, quer seja dos palcos, do grande ecrã ou do pequeno televisor lá de casa. Mais deste último, pela presença assídua nas telenovelas e por ter tido até há bem pouco tempo um contrato de exclusividade com a TVI. Mas não só de fama se faz um famoso, e Marco Delgado é um Actor com caixa alta.
Foi no teatro que se estreou, e logo ao lado do mestre Luís Miguel Cintra. No casting lembra-se “de estar muito nervoso à frente de alguém por quem tinha uma profunda admiração e respeito”. Mas tudo correu bem e estava dado o pontapé de saída para uma carreira de sucesso. Durante os anos que se seguiram, como se atingido pela seta do cupido, não largou mais os palcos e o calor dos aplausos.
De Proust a Moulière, passando por Shakespeare, já interpretou os grandes clássicos e já passou por grandes palcos como o Teatro da Trindade, da Cornucópia, A Barraca, Teatro Nacional D. Maria II, entre outros. O cinema surgiu pouco depois, também como uma inevitabilidade. Primeiro com ‘Corte de Cabelo’, de Joaquim Sapinho, depois com ‘António, Um Rapaz de Lisboa’, de Jorge Silva Melo e com ‘Dot.com’, de Luís Galvão Telles, passando nos entretantos por outras salas, com curtas e longas metragens.
No campo da voz também não passa despercebido. Com uma voz grave e ao mesmo tempo serena e sensual, versátil por si só, é imediatamente reconhecido nas campanhas do Deutsche Bank ,Toyota, Diadermin, Relogios Ego, bem como em dobragens de jogos, e em dialogos para marcas como Continente, Danone,Turismo dos açores, Samsung, BP , M&m's entre outros.
Mais vasto ainda é o seu currículo na ficção nacional televisiva. Da RTP, à SIC e à TVI, onde assentou arraiais, interpretou vários papéis e vestiu diferentes peles em novelas como ‘Todo o Tempo do Mundo’, ‘Ganância’, ‘Saber Amar’, ‘Ilha dos Amores’, ‘Sedução’, ‘Doce Tentação’, entre tantas outras. Das personagens que veste e que constrói absorve tudo como “uma esponja”, e o empenho é tal que nem sempre consegue evitar levar parte delas consigo, para casa. Alguns tiques e obsessões, alguns vícios, algumas habilidades, que não tinha e que passa a ter depois de ter sido outro durante os incansáveis meses de gravações.
Ser outro constantemente. É isso que o fascina? Talvez. Marco Delgado gosta sobretudo de bons desafios. Daí que não esconda o seu fascínio pelos papéis de vilão, que o fazem questionar a sua essência e os seus valores, obrigando-o a sair da zona de conforto e a arriscar. A ir buscar sentimentos e emoções que nem sabia existirem. A conhecer-se melhor a cada nova experiência, a estruturar-se enquanto pessoa. A crescer.