Making Of VOZ
Alexandre Ferreira STAPLES
Se não estou em erro já trabalho STAPLES desde Novembro de 2010. Tem sido uma relação muito frutífera, uma relação óptima. Adoro ser a voz da Staples porque já fizemos de tudo. Centenas de spots sobre papel, sobre iva, sei lá. E toda a equipa de criativos que tem estado a fazer as campanhas, tem sido incansável na busca de novas abordagens para comunicar sobre A STAPLES e, são sempre muito inventivos e é sempre um prazer enorme dar voz às campanhas que criam.
Adoro fazer várias versões da mesma coisa, adoro que me peçam algo e ser capaz de lhes dar o que me pedem. É gratificante. E é muito gratificante também a troca de ideias. O criativo, ou o cliente, podem trazer uma ideia muito precisa do que querem e eu passo essa ideia mas conseguir dar mais ainda, é muito bom. Conseguir melhorar essa ideia que já era boa e dar input, e fazer parte dessa troca de ideias, é muito gratificante.
E geralmente há essa abertura. Gosto muito de dar ideias em estúdio, de como fazer as coisas. Há umas que ficam, mas estamos todos ali, para no final sairmos todos do estúdio satisfeitos com o resultado. Esse é o meu objectivo, sairmos dali todos satisfeitos e agradados com o trabalho final.
Acho que um dos segredos para se entrar nesta área é a persistência, e também ter muita sorte. E acho que tive muita sorte, foram gostando, e desde 2005 que vou fazendo locuções. Ultimamente acho que posso dizer que sou muito menos actor e muito mais locutor. E não tenho nenhum arrependimento em relação a isso, pois adoro ser locutor. É dos trabalhos mais gratificantes que existem actualmente para um actor, ou melhor dizendo, o trabalho de locutor e o de actor não estão em pólos opostos. É uma das vertentes de ser actor, ser locutor
Acho que devia ser obrigatório chegar às gravações um quarto de hora antes. Às vezes acontecem imprevistos, contudo faço questão de estar sempre a horas. Odeio que me façam esperar, o tempo é uma coisa preciosa e sou rígido neste princípio. Como dizia Woody Allen, 80% do sucesso é aparecer, estar lá. Às vezes venho no carro a aquecer a voz, se estou mais ensonado, mas rituais não tenho. O que tento é focar-me a 100% no trabalho que vou fazer. Não me ponho no facebook ou a fazer chamadas enquanto espero para gravar. E quando estou em estúdio, estou 100% focado no que estou ali a fazer, e não estou a pensar no que tenho de fazer a seguir, ou no que fiz antes. A energia com que vamos para estúdio espalha-se e apesar de não ser nada esotérico acredito que a energia com que vamos para estúdio influencia o ambiente. E por isso tento ir sempre o mais bem disposto possível, leve, descontraído e pronto para o que der e vier. Disponível. Tento estar sempre o mais disponível possível.
A ZOV entra na minha vida, com a Staples, curiosamente. Foi a primeira marca, que trabalhei através da ZOV, que geriu e que tem gerido toda esta parceria. Entrei na ZOV, numa altura em que a ZOV não trabalhava só em exclusividade com as pessoas, e acho que hoje em dia não trabalha só em exclusividade. Há várias pessoas que não são exclusivos da ZOV. A minha exclusividade com a ZOV desde há três ou quatro anos para cá, deveu-se ao facto de confiar plenamente na capacidade da ZOV para gerir a minha carreira, e sinceramente tenho toda a confiança na Marta, na Vera, na Maria do Céu, na Sarah, no Afonso. Coloco a minha vida profissional enquanto locutor nas mãos deles. Somos parceiros.