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Helena Laureano
28.12.2018
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Papéis desafiantes e uma vida
profissional sob os holofotes.
A carreira de Helena Laureano cruza
várias dimensões, seja na moda, no teatro, no cinema, na televisão
e no talento vocal para dar vida a campanhas inesquecíveis.
Natural de Sesimbra, esta atriz
consagrada tornou-se conhecida do grande público através do
concurso Miss Portugal. Dama de Honor na prova de 1988, ela viria a
representar o país no certame internacional Miss World desse
mesmo ano.
Pelo caminho, além da fama conquistada junto dos
portugueses, foi declarada Miss Simpatia e Miss Fotogenia em terras
lusas e Miss Personality lá fora.
A beleza aliada à classe e
personalidade intrincadas são, desde então, associadas à imagem de
Helena Laureano.
No ano que se seguiu a esta grande
introdução no mundo do espetáculo, a modelo transformou-se numa
das atrizes mais reconhecidas da sua geração.
Com a jornalista
Francisca de Caixa Alta (1989, RTP), ela agarrou um registo
dramático que ainda hoje é recordado e deu provas que o melhor
ainda estava para vir.
A sua carreira televisiva, recheada de
papéis diversificados, é extensa e memorável. Interpretou vilãs
temíveis, como a Maria dos Prazeres d’O Olhar da Serpente
(2003, SIC), matriarcas resilientes, como a Anabela Milheiro de
Belmonte (2013-14, TVI), e até uma miríade de personagens
cómicas, como a Titinha Carinhas Larocas em A Mulher do Sr.
Ministro (1994, RTP).
A abrangência de registos e a
capacidade de construir figuras femininas complexas revelam-se em
telenovelas que foram verdadeiros fenómenos de audiências, como:
Cinzas (1992, RTP), Vidas de Sal (1996-97, RTP),
Fascínios (2007-08, TVI) e Rosa Fogo (2011-12, SIC),
entre muitos outros exemplos.
Mais recentemente, pudemos vê-la como
Célia Mestre em A Última Mulher (2016, TVI) e como Clara na
série Dentro (2016, RTP).
Assim, é também natural que cinema e
teatro tenham requisitado a sua presença com frequência. Helena
Laureano já trabalhou com os maiores realizadores nacionais, em
curtas e longas-metragens que cimentaram ainda mais o seu talento.
João Botelho, Margarida Leirão, Rosa Coutinho Cabral, João Mário
Grilo e Fernando Vendrell são apenas alguns dos olhares que gravaram
a imagem da atriz.
Já nos palcos, sem desfiles ou
demandas estéticas, participou em tragédias, comédias e projetos
transversais, incluindo a peça No Fim da Linha que assume uma
responsabilidade social de combate ao tráfico humano. Um destaque
merecido também para Malaquias, ABC da Mulher e
Popcorn.
Mas fechemos os
olhos por breves momentos. É fácil identificar a voz de Helena
Laureano: a eloquência, a firmeza ou doçura do registo consoante a
emoção invocada, o timbre grave e limpo que ressoa nos ouvidos.
Longe das câmaras, esta atriz consegue recriar uma emoção,
transmitir uma mensagem assertiva ou, simplesmente, narrar uma
história singela.
A capacidade interpretativa aliada ao registo
tornam Helena Laureano na solução ideal para um projeto que procure
uma voz única.
É por isso que marcas tão
reconhecidas como Hoover, Thrombocid, Ausonia, Kasa,
confiaram no seu talento para complementar campanhas publicitárias
que ainda recordamos.
E é também esta a principal razão de Helena
Laureano continuar a compor personagens diversas através dos
microfones.