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Kalaf
25.02.2014
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From Benguela to the World: Kalaf Ângelo.
Nunca a noção de espaço e de tempo foi tão relativa como nos dias de hoje. Hoje percorremos o mundo em segundos graças à tecnologia, o que altera por completo a forma como absorvemos a realidade. Hoje, ter noção do espaço que ocupamos é talvez um dos primeiros passos para o sucesso à escala global. Kalaf domina o segredo melhor do que ninguém, e é por isso que, mais do que músico (mais do que vocalista dos Buraka Som Sistema), produtor, poeta, escritor, ou poeta-cantor, é acima de tudo um comunicador do mundo. Comunicador de som, de ritmos, de prosa ou poesia, com a voz ou a palavra escrita: comunicador de cultura.
Nascido em Benguela, na Angola dos anos 80 que Ondjaki descreve na perfeição, por lá cresceu e foi feliz até aos 17 anos, altura em que se mudou para Lisboa com a ideia de tirar um canudo, e voltar. Mas o plano inicial depressa saiu furado. E ainda bem. Envolveu-se no coração da cidade e rapidamente se apaixonou por esta pequena capital europeia mestiça de cultura. Foi o impulso de que precisava para, com muita criatividade e maturidade, voar mais alto.
Com a certeza de que podia exportar o pulsar de Lisboa para o mundo, criou com mais dois amigos a produtora e editora independente Enchufada, incubadora de algumas das melhores ideias musicais da actualidade, como Os Paus e, claro, os Buraka Som Sistema. Criados em 2006 'From Buraka to the World', são hoje um fenómeno que vai muito além da Buraca, de Lisboa e de Portugal, com o seu som afro-electrónico inovador, enraizado no kuduro e na fusão de sonoridades e ritmos de vida.
Depois de um percurso astuto em busca de uma voz própria, Kalaf é hoje um cidadão do mundo com voz firme - quer em Angola quer em Portugal. Literal e figurativamente. No universo real do mercado da voz, Kalaf assinou para o mercado Angolano durante os ultimos anos as campanhas do Banco Millenium Angola, campanhas da Federação Angolana de Futebol, Global Seguros, Refriango Pura - Agua, Superbock, Unitel, Legis-Palop, Cuca, Pepsodent, Angola Cable, Blue, como para o mercado Luso : Moche, Aramis.
Apesar do necessário nomadismo da profissão, pelas viagens constantes com os Buraka a animar as pistas de dança das grande cidades europeias, americanas ou asiáticas, Kalaf não abdica dos seus outros projectos: como os Space Boys, a Cool Train Crew, as sessões de spoken word, declamação de poesia, e as suas aventuras cada vez mais firmes na escrita. Apaixonado por todas as formas de contar histórias, em 2008 começou com a escrita semanal das crónicas 'Um Dia Qualquer', para o jornal Público, que deram depois origem ao seu primeiro livro: 'Estórias de Amor Para Meninos De Cor'. Agora, entre muitas ideias que guarda na gaveta, planeia um romance.
Sonhos? Algo tão pragmático como tentar ser um homem melhor a cada dia. E, quem sabe, se um dia nos depararmos com uma qualquer espécie de revolução cultural lusófona, Kalaf Ângelo poderá muito bem ser o seu rosto, voz e atitude.
Nunca a noção de espaço e de tempo foi tão relativa como nos dias de hoje. Hoje percorremos o mundo em segundos graças à tecnologia, o que altera por completo a forma como absorvemos a realidade. Hoje, ter noção do espaço que ocupamos é talvez um dos primeiros passos para o sucesso à escala global. Kalaf domina o segredo melhor do que ninguém, e é por isso que, mais do que músico (mais do que vocalista dos Buraka Som Sistema), produtor, poeta, escritor, ou poeta-cantor, é acima de tudo um comunicador do mundo. Comunicador de som, de ritmos, de prosa ou poesia, com a voz ou a palavra escrita: comunicador de cultura.
Nascido em Benguela, na Angola dos anos 80 que Ondjaki descreve na perfeição, por lá cresceu e foi feliz até aos 17 anos, altura em que se mudou para Lisboa com a ideia de tirar um canudo, e voltar. Mas o plano inicial depressa saiu furado. E ainda bem. Envolveu-se no coração da cidade e rapidamente se apaixonou por esta pequena capital europeia mestiça de cultura. Foi o impulso de que precisava para, com muita criatividade e maturidade, voar mais alto.
Com a certeza de que podia exportar o pulsar de Lisboa para o mundo, criou com mais dois amigos a produtora e editora independente Enchufada, incubadora de algumas das melhores ideias musicais da actualidade, como Os Paus e, claro, os Buraka Som Sistema. Criados em 2006 'From Buraka to the World', são hoje um fenómeno que vai muito além da Buraca, de Lisboa e de Portugal, com o seu som afro-electrónico inovador, enraizado no kuduro e na fusão de sonoridades e ritmos de vida.
Depois de um percurso astuto em busca de uma voz própria, Kalaf é hoje um cidadão do mundo com voz firme - quer em Angola quer em Portugal. Literal e figurativamente. No universo real do mercado da voz, Kalaf assinou para o mercado Angolano durante os ultimos anos as campanhas do Banco Millenium Angola, campanhas da Federação Angolana de Futebol, Global Seguros, Refriango Pura - Agua, Superbock, Unitel, Legis-Palop, Cuca, Pepsodent, Angola Cable, Blue, como para o mercado Luso : Moche, Aramis.
Apesar do necessário nomadismo da profissão, pelas viagens constantes com os Buraka a animar as pistas de dança das grande cidades europeias, americanas ou asiáticas, Kalaf não abdica dos seus outros projectos: como os Space Boys, a Cool Train Crew, as sessões de spoken word, declamação de poesia, e as suas aventuras cada vez mais firmes na escrita. Apaixonado por todas as formas de contar histórias, em 2008 começou com a escrita semanal das crónicas 'Um Dia Qualquer', para o jornal Público, que deram depois origem ao seu primeiro livro: 'Estórias de Amor Para Meninos De Cor'. Agora, entre muitas ideias que guarda na gaveta, planeia um romance.
Sonhos? Algo tão pragmático como tentar ser um homem melhor a cada dia. E, quem sabe, se um dia nos depararmos com uma qualquer espécie de revolução cultural lusófona, Kalaf Ângelo poderá muito bem ser o seu rosto, voz e atitude.