Exclusivos ZOV
Simão Cayatte
18.05.2018
Audio
1
2
3
4
Ter mundo no olhar e na voz pode
parecer um algo simples, mas Simão Cayatte mostra-nos que não.
Se as raízes juntam o norte e o sul da Europa – pai português e mãe finlandesa –, a carreira é global. E com provas dadas na escrita, na realização e na representação, sabemos que a viagem pela criatividade deste “cidadão do mundo” está apenas no início. Nasceu em Lisboa e é este o cenário mais recorrente da sua filmografia.
Mas entre 1984 e 2018, há todo um crescimento pessoal e profissional, vários trajetos transatlânticos e muitos sucessos.
Começou em Portugal e partiu para Londres, por exemplo, para estudar teatro na Goldsmiths College. Três anos depois regressou à terra natal, mas por pouco tempo.
Simão não perdeu tempo a aproveitar as lições apreendidas em Inglaterra.
Nos dois anos seguintes deu os primeiros passos como realizador, com curtas-metragens como “The Blind Voyeur” (2007) e “Out of the Blue” (2008) que saíram do seu imaginário e da sua capacidade de concretizá-lo.
Mas não chegava. A cidade que nunca dorme chamava do outro lado do oceano e, em 2008, Simão Cayatte aterrou em Nova Iorque.
Como bolseiro da Gulbenkian/FLAD na Universidade de Columbia – agora em cinema – e, mais tarde, como estudante de mestrado em argumento e realização na mesma instituição, continuou a trabalhar nos seus projetos e a definir uma narrativa visual que ganharia asas. Primeiro, a curta “Love is in the air” (2009).
Depois, o apuramento da arte do argumento como membro da equipa de script-doctors da Protozoa Pictures, ou seja, a cirurgia das histórias concebidas para a produtora de Darren Aronofsky (realizador de “Black Swan” e de “Requiem for a Dream”, entre tantos outros filmes memoráveis).
Por fim, o projeto final: “A Viagem”.
Atores portugueses, com Margarida Carpinteiro e Orlando Costa no cartaz.
Inspiração de Sophia de Mello Breyner, reinterpretada pelo olhar do mestrando.
E uma estreia num dos maiores festivais de cinema do mundo: Cannes.
Em 2011, Simão Cayatte voou: uma curta-metragem na seleção oficial Cinéfondation, a que se seguiram vários prémios internacionais.
Desde então, continua a realizar curtas, como “Miami” (2014) e “Menina” (2016), e a conquistar o reconhecimento do público: nomeação para os prémios Sophia 2015, melhor curta de terror portuguesa (MoteLX, 2015), nomeação para um Méliés d’Or (Festival de Sitges), estreia nacional no IndiaLisboa 2016 e o prémio Sophia de melhor curta de ficção (2017).
E não falta motivação para avançar com a primeira longa-metragem.
Mas se Simão Cayatte já tem pergaminhos atrás das câmaras ou enquanto argumentista (incluindo de séries televisivas, como “Filha da Lei” [RTP, 2017]), também se destaca como intérprete.
Este jovem ator já trabalhou com realizadores como Werner Schroeter, Stan Douglas, Carlos Saboga, Ivo Ferreira e Cristele-Alves Almeida. Ainda criança, entrou “Terra Fria” (1992) e Afirm Pereira (1996). Agora, podemos vê-lo como “Alferes Eleutério” no reconhecido “Cartas de Guerra” (2016) e, dentro de pouco tempo, será “Dennis Richmond” na série da RTP “3 Mulheres”.
Assim, é este olhar polivalente e internacional que Simão transporta para o estúdio de gravação.
Ele sabe contar uma história e tem a voz ideal para o fazer. Várias marcas reconhecem esta mais-valia e procuram o seu registo para associar às campanhas.
Simão já deu voz a marcas como Skoda, Meo, Banco CTT, Ikea, C etc.
E o mais interessante é que transcende o português, ou seja, pode fazer logo as locuções em várias línguas.
Seja como for, Simão Cayatte está apenas a seguir o rumo que escolheu.
Há mais filmes para realizar, mais palavras a descobrir, mais textos para dizer e, claro, temos neste “cidadão do mundo” o guia perfeito.
Se as raízes juntam o norte e o sul da Europa – pai português e mãe finlandesa –, a carreira é global. E com provas dadas na escrita, na realização e na representação, sabemos que a viagem pela criatividade deste “cidadão do mundo” está apenas no início. Nasceu em Lisboa e é este o cenário mais recorrente da sua filmografia.
Mas entre 1984 e 2018, há todo um crescimento pessoal e profissional, vários trajetos transatlânticos e muitos sucessos.
Começou em Portugal e partiu para Londres, por exemplo, para estudar teatro na Goldsmiths College. Três anos depois regressou à terra natal, mas por pouco tempo.
Simão não perdeu tempo a aproveitar as lições apreendidas em Inglaterra.
Nos dois anos seguintes deu os primeiros passos como realizador, com curtas-metragens como “The Blind Voyeur” (2007) e “Out of the Blue” (2008) que saíram do seu imaginário e da sua capacidade de concretizá-lo.
Mas não chegava. A cidade que nunca dorme chamava do outro lado do oceano e, em 2008, Simão Cayatte aterrou em Nova Iorque.
Como bolseiro da Gulbenkian/FLAD na Universidade de Columbia – agora em cinema – e, mais tarde, como estudante de mestrado em argumento e realização na mesma instituição, continuou a trabalhar nos seus projetos e a definir uma narrativa visual que ganharia asas. Primeiro, a curta “Love is in the air” (2009).
Depois, o apuramento da arte do argumento como membro da equipa de script-doctors da Protozoa Pictures, ou seja, a cirurgia das histórias concebidas para a produtora de Darren Aronofsky (realizador de “Black Swan” e de “Requiem for a Dream”, entre tantos outros filmes memoráveis).
Por fim, o projeto final: “A Viagem”.
Atores portugueses, com Margarida Carpinteiro e Orlando Costa no cartaz.
Inspiração de Sophia de Mello Breyner, reinterpretada pelo olhar do mestrando.
E uma estreia num dos maiores festivais de cinema do mundo: Cannes.
Em 2011, Simão Cayatte voou: uma curta-metragem na seleção oficial Cinéfondation, a que se seguiram vários prémios internacionais.
Desde então, continua a realizar curtas, como “Miami” (2014) e “Menina” (2016), e a conquistar o reconhecimento do público: nomeação para os prémios Sophia 2015, melhor curta de terror portuguesa (MoteLX, 2015), nomeação para um Méliés d’Or (Festival de Sitges), estreia nacional no IndiaLisboa 2016 e o prémio Sophia de melhor curta de ficção (2017).
E não falta motivação para avançar com a primeira longa-metragem.
Mas se Simão Cayatte já tem pergaminhos atrás das câmaras ou enquanto argumentista (incluindo de séries televisivas, como “Filha da Lei” [RTP, 2017]), também se destaca como intérprete.
Este jovem ator já trabalhou com realizadores como Werner Schroeter, Stan Douglas, Carlos Saboga, Ivo Ferreira e Cristele-Alves Almeida. Ainda criança, entrou “Terra Fria” (1992) e Afirm Pereira (1996). Agora, podemos vê-lo como “Alferes Eleutério” no reconhecido “Cartas de Guerra” (2016) e, dentro de pouco tempo, será “Dennis Richmond” na série da RTP “3 Mulheres”.
Assim, é este olhar polivalente e internacional que Simão transporta para o estúdio de gravação.
Ele sabe contar uma história e tem a voz ideal para o fazer. Várias marcas reconhecem esta mais-valia e procuram o seu registo para associar às campanhas.
Simão já deu voz a marcas como Skoda, Meo, Banco CTT, Ikea, C etc.
E o mais interessante é que transcende o português, ou seja, pode fazer logo as locuções em várias línguas.
Seja como for, Simão Cayatte está apenas a seguir o rumo que escolheu.
Há mais filmes para realizar, mais palavras a descobrir, mais textos para dizer e, claro, temos neste “cidadão do mundo” o guia perfeito.