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Pedro Laginha
02.03.2018
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O que é que Pedro Laginha terá feito
hoje?
Cantou letras de Adolfo Luxúria Canibal num festival de música, interpretou o papel de um ecologista no horário nobre ou deu voz ao rei da selva mais divertido da história do cinema?
Qualquer resposta é possível e, assim, ilustrativa de uma carreira multidimensional em que um único performer conquista cada novo papel, canção ou momento.
E o segredo talvez esteja na voz…
Pedro Laginha tem um currículo eclético onde música, televisão, teatro e cinema se mesclam.
Se aos 30 anos descobriu um à-vontade especial como vocalista de uma banda rock, o percurso dos Mundo Cão tem feito história.
Desde 2001 que este conjunto português vai conquistando fãs, seja pelas palavras do poeta-vocalista dos Mão Morta, seja pela sonoridade metálica e introspetiva das canções…
Mas, principalmente, seja pelas cordas vocais fundas e contundentes de Pedro Laginha, que dão a cada verso uma nova camada narrativa. “O bandido solitário tem no crime o coração…”
Se através da música dos Mundo Cão já é possível vivermos algumas das personagens construídas por este intérprete, temos de recuar um pouco mais para conhecer as origens performativas de Pedro Laginha. Como em quase todos os historiais dos atores portugueses, também ele começou no teatro.
Na companhia OS Satyros deu os primeiros passos, com papéis em Rusty Brown, De Profundis, Woyzek e A Filosofia da Alcova.
Esta última peça, em que deu vida às palavras do Marquês de Sade, levou-o a palcos internacionais: França, Inglaterra, Escócia e Ucrânia. Estávamos em 1993 e a carreira teatral de Pedro Laginha estava apenas no início.
Do Teatro Ibérico ao Teatro Villaret, foi acumulando papéis sob a direção de alguns dos maiores encenadores nacionais.
José Wallenstein, António Feio e João Lourenço foram apenas alguns dos maestros que dirigiram o talento do ator. Também não é por acaso que a carreira musical tenha levantado voo com as palavras de poetas contemporâneos.
Laginha é também um “diseur” reconhecido, como no recital Bhagavad-Guitá (1996), em que se juntou a João Grosso e João d’Ávila na Fundação Oriente para dar voz ao texto sagrado do hinduísmo.
Hoje, o teatro continua a ser uma casa onde regressa com frequência e o público nunca se cansa de pedir nova visita.
Mas é através da televisão que Pedro Laginha mais visita os portugueses. Os papéis intensos que interpreta em séries, telefilmes ou telenovelas têm deixado marca.
Do Joca em Médico de Família ao príncipe homónimo, passando pelo João Vargas ou o Gabriel Quintana de “Anjo Meu”, o palmarés televisivo de Pedro Laginha tem mais de duas décadas e continua a crescer.
Mais recentemente, pudemos vê-lo como Alberto Flores ou Eduardo Reis, mas já há mais projetos televisivos a avançar este ano – as séries Onde Está Elisa? e Teorias da Conspiração.
Quanto à Sétima Arte, as provas estão dadas. Se os telefilmes e as curtas-metragens vão permitindo interpretações memoráveis, além do cáustico Hugo em “A Bela e o Paparazzo” (2010) que aterrou nas salas portuguesas, é no cinema que Pedro é rei. Rei da selva, diga-se. Desde 2005 que Pedro Laginha é o responsável pela voz portuguesa de Alex, o leão de “Madagáscar”.
Em cada aventura, há um novo desafio para este veterano das dobragens.
Entre a lista de personagens animadas a que deu voz e vida estão: Ralph, o destruidor; e a Tommy, personagem do jogo TheLast of Us, da PlayStation.
Por outro lado, tendo em conta a marca registada que é a voz deste intérprete, não é de estranhar que seja requisitado para campanhas publicitárias.
Assim, os talentos vocais de Pedro Laginha já deram vida aos anúncios radiofónicos e televisivos de marcas tão diversas como: Fiat, Betclic, Canal Hollywood, Staples, etc.
Seja no estúdio, no décor ou no palco, o mistério mantém-se: o que terá Pedro Laginha feito hoje e quando voltaremos a ouvir a sua voz? Está aqui, à nossa espera…
Cantou letras de Adolfo Luxúria Canibal num festival de música, interpretou o papel de um ecologista no horário nobre ou deu voz ao rei da selva mais divertido da história do cinema?
Qualquer resposta é possível e, assim, ilustrativa de uma carreira multidimensional em que um único performer conquista cada novo papel, canção ou momento.
E o segredo talvez esteja na voz…
Pedro Laginha tem um currículo eclético onde música, televisão, teatro e cinema se mesclam.
Se aos 30 anos descobriu um à-vontade especial como vocalista de uma banda rock, o percurso dos Mundo Cão tem feito história.
Desde 2001 que este conjunto português vai conquistando fãs, seja pelas palavras do poeta-vocalista dos Mão Morta, seja pela sonoridade metálica e introspetiva das canções…
Mas, principalmente, seja pelas cordas vocais fundas e contundentes de Pedro Laginha, que dão a cada verso uma nova camada narrativa. “O bandido solitário tem no crime o coração…”
Se através da música dos Mundo Cão já é possível vivermos algumas das personagens construídas por este intérprete, temos de recuar um pouco mais para conhecer as origens performativas de Pedro Laginha. Como em quase todos os historiais dos atores portugueses, também ele começou no teatro.
Na companhia OS Satyros deu os primeiros passos, com papéis em Rusty Brown, De Profundis, Woyzek e A Filosofia da Alcova.
Esta última peça, em que deu vida às palavras do Marquês de Sade, levou-o a palcos internacionais: França, Inglaterra, Escócia e Ucrânia. Estávamos em 1993 e a carreira teatral de Pedro Laginha estava apenas no início.
Do Teatro Ibérico ao Teatro Villaret, foi acumulando papéis sob a direção de alguns dos maiores encenadores nacionais.
José Wallenstein, António Feio e João Lourenço foram apenas alguns dos maestros que dirigiram o talento do ator. Também não é por acaso que a carreira musical tenha levantado voo com as palavras de poetas contemporâneos.
Laginha é também um “diseur” reconhecido, como no recital Bhagavad-Guitá (1996), em que se juntou a João Grosso e João d’Ávila na Fundação Oriente para dar voz ao texto sagrado do hinduísmo.
Hoje, o teatro continua a ser uma casa onde regressa com frequência e o público nunca se cansa de pedir nova visita.
Mas é através da televisão que Pedro Laginha mais visita os portugueses. Os papéis intensos que interpreta em séries, telefilmes ou telenovelas têm deixado marca.
Do Joca em Médico de Família ao príncipe homónimo, passando pelo João Vargas ou o Gabriel Quintana de “Anjo Meu”, o palmarés televisivo de Pedro Laginha tem mais de duas décadas e continua a crescer.
Mais recentemente, pudemos vê-lo como Alberto Flores ou Eduardo Reis, mas já há mais projetos televisivos a avançar este ano – as séries Onde Está Elisa? e Teorias da Conspiração.
Quanto à Sétima Arte, as provas estão dadas. Se os telefilmes e as curtas-metragens vão permitindo interpretações memoráveis, além do cáustico Hugo em “A Bela e o Paparazzo” (2010) que aterrou nas salas portuguesas, é no cinema que Pedro é rei. Rei da selva, diga-se. Desde 2005 que Pedro Laginha é o responsável pela voz portuguesa de Alex, o leão de “Madagáscar”.
Em cada aventura, há um novo desafio para este veterano das dobragens.
Entre a lista de personagens animadas a que deu voz e vida estão: Ralph, o destruidor; e a Tommy, personagem do jogo TheLast of Us, da PlayStation.
Por outro lado, tendo em conta a marca registada que é a voz deste intérprete, não é de estranhar que seja requisitado para campanhas publicitárias.
Assim, os talentos vocais de Pedro Laginha já deram vida aos anúncios radiofónicos e televisivos de marcas tão diversas como: Fiat, Betclic, Canal Hollywood, Staples, etc.
Seja no estúdio, no décor ou no palco, o mistério mantém-se: o que terá Pedro Laginha feito hoje e quando voltaremos a ouvir a sua voz? Está aqui, à nossa espera…