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Rita Calçada Bastos
14.03.2015
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"Vive o dobro dos outros" e vive para os outros. Sem necessidade de papéis principais e de holofotes a tempo inteiro, é meticulosa e exigente nas personagens que interpreta. A cada novo ser, novo desafio. E, enquanto isso, anda permanente à procura de si própria. Assim é Rita Calçada Bastos: actriz, encenadora e mãe.
Começou por estudar Gestão de Empresas, porque quando se sai do liceu é-se obrigado a tomar decisões que, com 18 anos, tendem a pecar por não ser as mais acertadas. Sem drama. Sem saber bem ao que ia, e porque ia, inscreveu-se num curso de interpretação e deu por si a encenar, quase por instinto, uma peça de teatro. Não precisou de muito para admitir que tinha encontrado aquilo que a fazia feliz. O bichinho ficou e Rita deixou que tomasse conta de si, sem nunca o contrariar.
A verdade é que sempre foi uma criança atenta e observadora. O complexo mundo das pessoas fascinava-a. Cada gesto, cada comportamento, o porquê de uns serem assim e outros serem assado, de uns dizerem umas coisas e outros não concordarem. Discutir, absorver pensamentos diferentes e modos de estar na vida antagónicos. Hoje não podia estar mais certa. O mundo da representação é talvez o único que lhe permite estar permanentemente em contacto com esse complexo mundo das pessoas. À descoberta.
O teatro foi o seu primeiro grande amor e foi, sobretudo, onde se formou. O calor e o nervosismo de fazer tudo sem rede, o texto, a interpretação, a relação direta com os outros atores e com o público ali tão perto foram a sua maior escola. Ora em cima do palco, ora atrás dele, foi lá que cresceu e que começou o longo e demorado processo de construção de uma carreira. A televisão veio depois, de braço dado com a necessidade de ganhar outro tipo de visibilidade e de querer fazer chegar o seu trabalho ao grande público. Aos 24 anos estava já a participar na telenovela Todo o tempo do mundo, depois em Feitiço de Amor, onde dava vida a outra Rita, e depois em Dias Felizes, aqui já na pele de Vera. Paragem ainda por uma temporada de Morangos com Açúcar e agora, no ano que passou, em Belmonte, onde assumiu um dos maiores desafios na pele de Ana Craft.
Pelo meio, os palcos. Sempre os palcos. O cinema, em curtas ou longas metragens, e as locuções para publicidade. Com uma voz firme e vibrante, ao mesmo tempo doce, que parece vir sempre acompanhada de um sorriso (mesmo na falta de imagem), Rita Calçada Bastos já emprestou a voz a grandes marcas como Terra Nostra, Kompensan, Imetec, Diadermine participou em campanhas de Novo banco, Continente, Jonhson, Pantene, Universidade Europeia, Loreal, Tranquilidade, staples Tap, Prio.
Exigente e perfeccionista, o seu lema de vida bem que podia ser 'ser melhor a cada dia'. Põe tudo de si nos outros e é por isso que cresce a cada novo desafio, novo papel que interpreta, nova pele que veste. O mais recente que lhe apareceu no caminho foi o desafio da maternidade. E esse abraçou-o ainda com mais força do que os demais. Porque esse sabe que é seguramente daqueles com que vai aprender mais de si todos os dias, durante toda a sua vida. Desafio aceite.
Começou por estudar Gestão de Empresas, porque quando se sai do liceu é-se obrigado a tomar decisões que, com 18 anos, tendem a pecar por não ser as mais acertadas. Sem drama. Sem saber bem ao que ia, e porque ia, inscreveu-se num curso de interpretação e deu por si a encenar, quase por instinto, uma peça de teatro. Não precisou de muito para admitir que tinha encontrado aquilo que a fazia feliz. O bichinho ficou e Rita deixou que tomasse conta de si, sem nunca o contrariar.
A verdade é que sempre foi uma criança atenta e observadora. O complexo mundo das pessoas fascinava-a. Cada gesto, cada comportamento, o porquê de uns serem assim e outros serem assado, de uns dizerem umas coisas e outros não concordarem. Discutir, absorver pensamentos diferentes e modos de estar na vida antagónicos. Hoje não podia estar mais certa. O mundo da representação é talvez o único que lhe permite estar permanentemente em contacto com esse complexo mundo das pessoas. À descoberta.
O teatro foi o seu primeiro grande amor e foi, sobretudo, onde se formou. O calor e o nervosismo de fazer tudo sem rede, o texto, a interpretação, a relação direta com os outros atores e com o público ali tão perto foram a sua maior escola. Ora em cima do palco, ora atrás dele, foi lá que cresceu e que começou o longo e demorado processo de construção de uma carreira. A televisão veio depois, de braço dado com a necessidade de ganhar outro tipo de visibilidade e de querer fazer chegar o seu trabalho ao grande público. Aos 24 anos estava já a participar na telenovela Todo o tempo do mundo, depois em Feitiço de Amor, onde dava vida a outra Rita, e depois em Dias Felizes, aqui já na pele de Vera. Paragem ainda por uma temporada de Morangos com Açúcar e agora, no ano que passou, em Belmonte, onde assumiu um dos maiores desafios na pele de Ana Craft.
Pelo meio, os palcos. Sempre os palcos. O cinema, em curtas ou longas metragens, e as locuções para publicidade. Com uma voz firme e vibrante, ao mesmo tempo doce, que parece vir sempre acompanhada de um sorriso (mesmo na falta de imagem), Rita Calçada Bastos já emprestou a voz a grandes marcas como Terra Nostra, Kompensan, Imetec, Diadermine participou em campanhas de Novo banco, Continente, Jonhson, Pantene, Universidade Europeia, Loreal, Tranquilidade, staples Tap, Prio.
Exigente e perfeccionista, o seu lema de vida bem que podia ser 'ser melhor a cada dia'. Põe tudo de si nos outros e é por isso que cresce a cada novo desafio, novo papel que interpreta, nova pele que veste. O mais recente que lhe apareceu no caminho foi o desafio da maternidade. E esse abraçou-o ainda com mais força do que os demais. Porque esse sabe que é seguramente daqueles com que vai aprender mais de si todos os dias, durante toda a sua vida. Desafio aceite.