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Luis Filipe Borges
20.09.2013
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Humorista, comediante, actor, autor, realizador, formador, guionista, quase advogado e escritor. De preferência escritor. Trabalha tantas horas quanto as que o dia tem (tirando as que tira para dormir). E sente-se feliz. “Tanto que até mete medo”.
Luís Filipe Borges, ou Boinas: a mesma pessoa mas talvez não a mesma persona. Conhecido pela alcunha desde os tempos da Faculdade de Direito, começou a usá-la para “marcar a diferença” e manteve-a para projectar em palco uma personagem que não é mais do que um Luís Filipe Borges menos tímido e extrovertido por definição.
Nasceu e cresceu em Angra do Heroísmo, essa pequena ilha açoriana de 70 mil pessoas e 90 mil cabeças de gado, e veio de armas, medos e bagagens para Lisboa. Aí teve de deixar o rapaz da terra para trás e enfrentar a capital de frente. Fez o curso de Direito no tempo certo e com notas invejáveis, mas não chegou a ser advogado. A sua criatividade e talento literário falaram mais alto do que o saber da jurisprudência. Uma decisão louvável já que, hoje com 36 anos, conta com um currículo vastíssimo e transversal a todos os meios de comunicação e do audiovisual.
Começou a desenhar o que hoje conhecemos do ‘Boinas’ com as crónicas de 20 linhas que escrevia no jornal ‘A Capital’ – talvez o trabalho que mais gozo lhe deu fazer. E foi a sua escrita aguçada e hilariante que o levou à televisão, ora a escrever para outros ora a dar a cara por aquilo que escreve. Foi criativo e actor de ‘Zapping’, na RTP2; anfitrião e coordenador-criativo d’’A Revolta dos Pastéis de Nata’ (um dos maiores êxitos do canal pela sua irreverência); apresentador do programa de stand-up comedy ‘Sempre em Pé’ e é, desde 2009, um dos cinco magníficos do ‘5 Para a Meia Noite’, agora na RTP1. No currículo de guionista e argumentista para televisão conta ainda com programas como ‘Serviço Público’, ‘Portugal FM’, ‘Liberdade XXI’, e ‘Conta-me como Foi’.
Em cima do palco, além dos serões incansáveis de stand-up, fez alguns trabalhos como actor, nomeadamente em ‘Caveman’ no Teatro Armando Cortez, mas é a escrever para outros representarem que se sente em casa. ‘Urgências’, ‘Manobras de Diversão’, ‘Stand-Up Tragedy’ (que lhe valeu uma bolsa de Nova Dramaturgia da Fundação Calouste Gulbenkian), ‘O Café do Fim do Mundo’ e as adaptações para teatro de ‘Frei Luís de Sousa’, de ‘Reservoir Dogs’ e de ‘The Maculate Misconception’, são alguns exemplos.
No cinema fez uma participação especial em ‘A Arte de Roubar’, de Leonel Vieira; integrou o elenco de ‘Second Life’, e foi actor e co-autor em ‘A Morte do Artista’. Na internet foi fundador do blogue ‘Desejo Casar’ e membro do ‘Causa Nossa’ e ‘Noite Americana’. Mas a lista continua. Na imprensa foi cronista do 'Semanário SOL', colaborador no 'Correio da Manhã', 'Record', 'Maxmen', 'A Bola', 'Inimigo Público', entre outros.
Na rádio conta com uma longa colaboração com o já extinto Rádio Clube Português, e no mundo das locuções para publicidade a lista não é menor.
A sua voz energética e empolgante já foi emprestada a grandes marcas , durante mais de 2 anos assinou as campanhas da Radio Popular, gravou para grandes marcas como a Jamesson, Nissan, Worten, Optimus, Toyota, CGD, o BES, a Fnac, Jumbo, entre outros mais. A sua versatilidade, permite que as suas locuções possam ser sérias e institucionais, como cheias de humor e boa disposição.
Mas recuperem o fôlego que o seu caminho profissional não termina por aqui. Escritor que é escritor escreve livros, e Luís Filipe Borges não é excepção. Publicou vários volumes nos mais variados géneros, da poesia ao humor, passando pela crónica, teatro, aforismo, animação e conto, de onde se destacam ‘Mudaremos o Mundo Depois das 3 da Manhã’ (o seu primeiro livro de poesia, já que o segundo está pronto mas na gaveta), ‘Sou Português, e Agora?’, ‘O Playboy que Chora nas Canções de Amor’ e ‘A Vida é Só Fumaça’.
Apesar do mediatismo que tem vindo a ganhar, principalmente desde o ‘5’, não é a fama que procura mas o reconhecimento. Sabe que se for a Badajoz ninguém o reconhece e que o seu público é um nicho e não as massas. E precisamente por isso é mais exigente. Na hora de trabalhar, o Boinas deixa de lado a timidez do Borges e inspira e expira confiança – “porque o público da comédia é como os cães: cheira o medo”. Depois, se a crítica é boa acolhe-a e não se deslumbra, se é má, aprende e segue em frente. Onde é o caminho.
Luís Filipe Borges, ou Boinas: a mesma pessoa mas talvez não a mesma persona. Conhecido pela alcunha desde os tempos da Faculdade de Direito, começou a usá-la para “marcar a diferença” e manteve-a para projectar em palco uma personagem que não é mais do que um Luís Filipe Borges menos tímido e extrovertido por definição.
Nasceu e cresceu em Angra do Heroísmo, essa pequena ilha açoriana de 70 mil pessoas e 90 mil cabeças de gado, e veio de armas, medos e bagagens para Lisboa. Aí teve de deixar o rapaz da terra para trás e enfrentar a capital de frente. Fez o curso de Direito no tempo certo e com notas invejáveis, mas não chegou a ser advogado. A sua criatividade e talento literário falaram mais alto do que o saber da jurisprudência. Uma decisão louvável já que, hoje com 36 anos, conta com um currículo vastíssimo e transversal a todos os meios de comunicação e do audiovisual.
Começou a desenhar o que hoje conhecemos do ‘Boinas’ com as crónicas de 20 linhas que escrevia no jornal ‘A Capital’ – talvez o trabalho que mais gozo lhe deu fazer. E foi a sua escrita aguçada e hilariante que o levou à televisão, ora a escrever para outros ora a dar a cara por aquilo que escreve. Foi criativo e actor de ‘Zapping’, na RTP2; anfitrião e coordenador-criativo d’’A Revolta dos Pastéis de Nata’ (um dos maiores êxitos do canal pela sua irreverência); apresentador do programa de stand-up comedy ‘Sempre em Pé’ e é, desde 2009, um dos cinco magníficos do ‘5 Para a Meia Noite’, agora na RTP1. No currículo de guionista e argumentista para televisão conta ainda com programas como ‘Serviço Público’, ‘Portugal FM’, ‘Liberdade XXI’, e ‘Conta-me como Foi’.
Em cima do palco, além dos serões incansáveis de stand-up, fez alguns trabalhos como actor, nomeadamente em ‘Caveman’ no Teatro Armando Cortez, mas é a escrever para outros representarem que se sente em casa. ‘Urgências’, ‘Manobras de Diversão’, ‘Stand-Up Tragedy’ (que lhe valeu uma bolsa de Nova Dramaturgia da Fundação Calouste Gulbenkian), ‘O Café do Fim do Mundo’ e as adaptações para teatro de ‘Frei Luís de Sousa’, de ‘Reservoir Dogs’ e de ‘The Maculate Misconception’, são alguns exemplos.
No cinema fez uma participação especial em ‘A Arte de Roubar’, de Leonel Vieira; integrou o elenco de ‘Second Life’, e foi actor e co-autor em ‘A Morte do Artista’. Na internet foi fundador do blogue ‘Desejo Casar’ e membro do ‘Causa Nossa’ e ‘Noite Americana’. Mas a lista continua. Na imprensa foi cronista do 'Semanário SOL', colaborador no 'Correio da Manhã', 'Record', 'Maxmen', 'A Bola', 'Inimigo Público', entre outros.
Na rádio conta com uma longa colaboração com o já extinto Rádio Clube Português, e no mundo das locuções para publicidade a lista não é menor.
A sua voz energética e empolgante já foi emprestada a grandes marcas , durante mais de 2 anos assinou as campanhas da Radio Popular, gravou para grandes marcas como a Jamesson, Nissan, Worten, Optimus, Toyota, CGD, o BES, a Fnac, Jumbo, entre outros mais. A sua versatilidade, permite que as suas locuções possam ser sérias e institucionais, como cheias de humor e boa disposição.
Mas recuperem o fôlego que o seu caminho profissional não termina por aqui. Escritor que é escritor escreve livros, e Luís Filipe Borges não é excepção. Publicou vários volumes nos mais variados géneros, da poesia ao humor, passando pela crónica, teatro, aforismo, animação e conto, de onde se destacam ‘Mudaremos o Mundo Depois das 3 da Manhã’ (o seu primeiro livro de poesia, já que o segundo está pronto mas na gaveta), ‘Sou Português, e Agora?’, ‘O Playboy que Chora nas Canções de Amor’ e ‘A Vida é Só Fumaça’.
Apesar do mediatismo que tem vindo a ganhar, principalmente desde o ‘5’, não é a fama que procura mas o reconhecimento. Sabe que se for a Badajoz ninguém o reconhece e que o seu público é um nicho e não as massas. E precisamente por isso é mais exigente. Na hora de trabalhar, o Boinas deixa de lado a timidez do Borges e inspira e expira confiança – “porque o público da comédia é como os cães: cheira o medo”. Depois, se a crítica é boa acolhe-a e não se deslumbra, se é má, aprende e segue em frente. Onde é o caminho.