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Filomena Cautela
17.09.2013
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Contestatária, irreverente, sonhadora e nunca conformada. Assim é Filomena Cautela, a actriz e apresentadora, mas também a própria – sem maquilhagem, câmaras ou aplausos.
Tem 28 anos de idade, 13 de carreira e um sentimento agridoce pela profissão. Doce porque faz o que gosta e a isso dedica todo o seu empenho e suor; amargo porque ser actor (ou actriz) num país de “génios no sótão e lixo na ribalta” não é tarefa fácil.
Começou a fazer teatro desde cedo mas nunca com a pretensão de vir a ser actriz. Matriculou-se na faculdade de Direito à procura de uma profissão, ou, a bem dizer, por empurrão dos pais, mas continuou a frequentar um grupo de teatro amador (daqueles que amam mesmo). Foi só quando se estreou em televisão, na série ‘Ana e os Sete’ que teve de pensar o teatro pela primeira vez como a sua profissão. E aí uma das duas ficaria para trás: o Direito foi o escolhido.
E ainda bem. A partir daí, da televisão para o teatro, do teatro para o cinema, e da representação para a apresentação, foi um percurso natural.
Em teatro participou em peças como ‘Se o Amor for Outra Coisa’, com encenação de Paulo Vaz; ‘A Noite dos Assassinos’, de António Pires; ‘Agosto em Osage’, encenada por Fernanda Lapa; ‘Mil Olhos de Vidro’, de Luís Pinto; ‘O Dia dos Prodígios’, de Lídia Jorge e encenação de Cucha Carvalheiro; ‘O Solene Resgate’, uma curta do Teatro do Eléctrico que esteve em cena nos Primeiros Sintomas; ou ainda ‘Janis e a Tartaruga’, um monólogo sobre a vida e a obra de Janis Joplin onde Filomena mergulhou de corpo e alma durante meses. Foi ainda assistente de encenação, ao lado do realizador (e agora encenador) Ivo Marques Ferreira, na peça ‘Irene’, no teatro O Bando, e integrou a companhia da Karnart nos espectáculos ‘Convento’ e ‘Ilhas’.
No cinema destacou-se na longa-metragem de José Fonseca e Costa ‘Viúva Rica Solteira não Fica’, na pele de Miquelina, e em curtas como ‘Night Stop’ ou ‘O Destino do Sr. Sousa’. Mas foi no pequeno ecrã que Filomena Cautela descobriu a sua melhor praia. Além de participar em várias séries e novelas – como é o caso de ‘Depois do Adeus’ ou ‘Vingança’, onde deu vida à vilã Érica Ramalho –, consolidou-se como apresentadora e humorista (ou mulher de grande humor, se não quiser o rótulo). Destacou-se como apresentadora da TV Globo Portugal e da RTP, primeiro com o programa de curtas-metragens ‘Fá-las Curtas’, depois com o talk show ‘5 Para a Meia Noite’ e, mais recentemente, como parte do elenco fixo do divertido concurso da SIC ‘Vale Tudo’.
Tudo isto aliado, claro, às locuções. Não é raro estarmos a ver televisão ou a ouvir rádio e depararmo-nos com a voz rouca energética de Filomena (que é, diga-se, uma bomba a gravar). Só em locuções para publicidade já deu voz a consagradas marcas como a TMN, Uzo, farmacêutica Lilly, Fórum Sintra, Galp, Correio da Manhã, Linic, Loreal, Sport Lisboa e Benfica, Volkswagen, BMW, Santa Casa da Misericórdia, Transact, Continente, relógios Be The One, Compal, Zap, Samjam, Raspberry Ketone ou LxFactory. Durante mais de 3 anos foi a voz da Cabovisão e faz a voz off dos spots da Sapo, do Montepio, da Mylabel, e por aí fora - a lista seria infinita.
Mas entre a locução, a representação e a apresentação há sempre um denominador comum: a ambição de fazer mais e melhor. Exigente e perfeccionista, só pede para continuar a trabalhar ao lado de boas equipas e elencos, com boas histórias e projectos ambiciosos, que mexam com o público e que, à sua maneira, mudem mentalidades.
Prova disso foi a aventura do magazine cultural ‘Agora’ a que se entregou com a missão de fazer a cultura chegar a todos de forma acessível e empolgante.
O humor e o amor pela arte são, de resto, os pilares em que Filomena se sustenta. Isso e os sonhos que, infinitos mas sempre alcançáveis, são o que comanda a sua vida.
Tem 28 anos de idade, 13 de carreira e um sentimento agridoce pela profissão. Doce porque faz o que gosta e a isso dedica todo o seu empenho e suor; amargo porque ser actor (ou actriz) num país de “génios no sótão e lixo na ribalta” não é tarefa fácil.
Começou a fazer teatro desde cedo mas nunca com a pretensão de vir a ser actriz. Matriculou-se na faculdade de Direito à procura de uma profissão, ou, a bem dizer, por empurrão dos pais, mas continuou a frequentar um grupo de teatro amador (daqueles que amam mesmo). Foi só quando se estreou em televisão, na série ‘Ana e os Sete’ que teve de pensar o teatro pela primeira vez como a sua profissão. E aí uma das duas ficaria para trás: o Direito foi o escolhido.
E ainda bem. A partir daí, da televisão para o teatro, do teatro para o cinema, e da representação para a apresentação, foi um percurso natural.
Em teatro participou em peças como ‘Se o Amor for Outra Coisa’, com encenação de Paulo Vaz; ‘A Noite dos Assassinos’, de António Pires; ‘Agosto em Osage’, encenada por Fernanda Lapa; ‘Mil Olhos de Vidro’, de Luís Pinto; ‘O Dia dos Prodígios’, de Lídia Jorge e encenação de Cucha Carvalheiro; ‘O Solene Resgate’, uma curta do Teatro do Eléctrico que esteve em cena nos Primeiros Sintomas; ou ainda ‘Janis e a Tartaruga’, um monólogo sobre a vida e a obra de Janis Joplin onde Filomena mergulhou de corpo e alma durante meses. Foi ainda assistente de encenação, ao lado do realizador (e agora encenador) Ivo Marques Ferreira, na peça ‘Irene’, no teatro O Bando, e integrou a companhia da Karnart nos espectáculos ‘Convento’ e ‘Ilhas’.
No cinema destacou-se na longa-metragem de José Fonseca e Costa ‘Viúva Rica Solteira não Fica’, na pele de Miquelina, e em curtas como ‘Night Stop’ ou ‘O Destino do Sr. Sousa’. Mas foi no pequeno ecrã que Filomena Cautela descobriu a sua melhor praia. Além de participar em várias séries e novelas – como é o caso de ‘Depois do Adeus’ ou ‘Vingança’, onde deu vida à vilã Érica Ramalho –, consolidou-se como apresentadora e humorista (ou mulher de grande humor, se não quiser o rótulo). Destacou-se como apresentadora da TV Globo Portugal e da RTP, primeiro com o programa de curtas-metragens ‘Fá-las Curtas’, depois com o talk show ‘5 Para a Meia Noite’ e, mais recentemente, como parte do elenco fixo do divertido concurso da SIC ‘Vale Tudo’.
Tudo isto aliado, claro, às locuções. Não é raro estarmos a ver televisão ou a ouvir rádio e depararmo-nos com a voz rouca energética de Filomena (que é, diga-se, uma bomba a gravar). Só em locuções para publicidade já deu voz a consagradas marcas como a TMN, Uzo, farmacêutica Lilly, Fórum Sintra, Galp, Correio da Manhã, Linic, Loreal, Sport Lisboa e Benfica, Volkswagen, BMW, Santa Casa da Misericórdia, Transact, Continente, relógios Be The One, Compal, Zap, Samjam, Raspberry Ketone ou LxFactory. Durante mais de 3 anos foi a voz da Cabovisão e faz a voz off dos spots da Sapo, do Montepio, da Mylabel, e por aí fora - a lista seria infinita.
Mas entre a locução, a representação e a apresentação há sempre um denominador comum: a ambição de fazer mais e melhor. Exigente e perfeccionista, só pede para continuar a trabalhar ao lado de boas equipas e elencos, com boas histórias e projectos ambiciosos, que mexam com o público e que, à sua maneira, mudem mentalidades.
Prova disso foi a aventura do magazine cultural ‘Agora’ a que se entregou com a missão de fazer a cultura chegar a todos de forma acessível e empolgante.
O humor e o amor pela arte são, de resto, os pilares em que Filomena se sustenta. Isso e os sonhos que, infinitos mas sempre alcançáveis, são o que comanda a sua vida.